sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Minhas experiências com a internet 3G

Olá!

Hoje vou escrever sobre internet 3G e minhas experiências com os serviços prestados.

Utilizei durante anos um serviço de internet, já extinto hoje, que era oferecido pela Vésper e depois foi vendido para a Embratel, o Giro. Era um modem sem fio gigante com conexão USB e com uma bateria que durava uma hora fora da tomada. Mas quanto a isso não tinha problemas, já que utilizava um desktop e o modem ficava sempre na tomada. O Giro ainda existe, mas não do mesmo modo que eu tinha. O que eu usava era via rádio, hoje a Embratel vende apenas um serviço residencial o qual não sei como funciona. Lembro que não utilizava provedor, algo que era novo até então, e a velocidade era boa para a época.


VIVO 3G


Há pouco mais de dois anos comecei a usar um notebook, e decidi ficar com o Giro, mas recebi um email dizendo que o serviço seria cancelado. Pensei então em adquirir uma internet com mobilidade, daí me restou só o 3G. Como uso muito internet, inclusive para trabalhar, decidi pelo que me parecia melhor, a Vivo.

Assinei o plano mais caro da Vivo, que era apresentado como sendo ilimitado, e consegui uma promoção na qual ganhei um mini modem ZTE MF626. O interessante desse modem é que ele possui uma entrada para cartão micro SD, assim pode ser utilizado como pen drive também.



Utilizei por 3 meses sem problema algum, fazia testes de velocidades em sites como o speedtest e raramente obtia uma velocidade inferior a contratada que era de 1 Mb. Depois desses três meses veio a surpresa. A velocidade caia para 128kbps com um certo tempo de uso.

Com essa velocidade era extremamente difícil navegar e trabalhar. Liguei para a Vivo e fui informado que era previsto por contrato (que não assinei, já que contratei o serviço por telefone) que depois de consumir 2 GB a minha velocidade seria alterada para 128 kbps até a virada do mês. Fiquei revoltado. Quando indaguei que não tinha sido informado a respeito disso, o atendente me falou que eu só poderia ter efetuado a reclamação e o cancelamento nos três primeiros meses. Super coincidência não existir a queda de velocidade justamente nesse período.

Decidi que não iria pagar multa e nem ser obrigado conviver com essa limitação ridícula, que convenhamos, vindo de uma empresa com o porte e credibilidade da Vivo se torna mais ridícula ainda.

Depois de falar com metade da Vivo por telefone, inclusive com a ouvidoria, vi que por ali não conseguiria nada. Liguei na Anatel, que por sinal está de parabéns, e relatei minha situação. A atendente me disse pra esperar cinco dias úteis e se meu problema não fosse resolvido deveria ligar de novo e citar o número de protocolo.

Dois dias depois recebi uma ligação da ouvidoria da Vivo. O atendente voltou a afirmar que nada poderia ser feito, e que se eu cancelasse o serviço pagaria multa. Sem perguntar o valor da multa reforcei que não aceitaria aquilo e ligaria novamente na Anatel, a fim de continuar com o processo e saber dos meus direitos. Foi aí que a situação foi resolvida. Consegui cancelar sem o pagamento da multa. Perguntei sobre o modem e fui informado que ficaria com ele.

OI VELOX 3G

Sem internet me aventurei a pesquisar num shopping os serviços das outras operadoras. Nesse momento ficou difícil. Descobri que todas operadoras trabalham com limite de navegação e queda de velocidade. A Claro limita a 1 GB de consumo e a velocidade cai para 500 kbps depois disso. A Tim é bem parecida com a Claro, mas não lembro ao certo como funciona. Fui então a uma loja da Oi, com o modem em mãos. Adquiri o plano mais alto. Com franquia de 10 GB e velocidade de 1 Mb, a operadora não limita nem corta o serviço. Depois de ultrapassada a franquia o usuário paga R$ 0,10 por Mb excedido. É bem caro se colocar na ponta do lápis.

Desbloqueei o modem da Vivo, coloquei o chip da Oi, e fui pra casa feliz sabendo que não pagaria pelos dois primeiros meses de serviço. Claro que fiquei com o pé atrás, mas até agora vai tudo bem. Os testes que faço geralmente são bons, não tanto quanto os da Vivo, mas bons. Quanto aos 10 GB, instalei um programa que monitora e me alerta sobre o consumo. Pelo menos para mim acho até muito (até agora tudo bem), mesmo com a quantidade de downloads que faço, de vídeos que assisto e de joguinhos que jogo, claro! No site da Oi, fazendo um breve cadastro, é possível consultar como está o estado do seu plano e seus pagamentos futuros.

Mobilidade

Utilizei o Vivo 3G apenas na capital de São Paulo e no Guarujá. Nesses lugares não tive problema algum.

Já o Oi Velox utilizei no na capital, Guarujá, São José dos Campos e em São Pedro, interior do estado de São Paulo. Nos três primeiros não tive problemas para navegar, já em São Pedro tive que me contentar com uma conexão 2G. O que acontece é o seguinte: dificilmente utilizando um serviço desses você vai ficar sem internet, porém onde não houver sinal 3G o serviço vai conectar em 2G. Nessa minha viagem senti sim a diferença de velocidade, mas não ficou impossível de usar, consegui realizar todas as tarefas que precisava.

Voltando de um show que fiz em São José dos Campos utilizei também em movimento, dentro da van em que viajávamos. Como disse, na cidade usei 3G sem problemas, mas na estrada, Via Dutra se não me engano, caiu para 2G, apenas quando chegamos perto do aeroporto internacional de Guarulhos a conexão voltou para 3G e ficou assim até a minha casa.

Para identificar essas conexões basta olhar a cor da luz do modem. O modelo que tenho funciona da seguinte maneira. Luz vermelha estática, desconectado e sem serviço. Conectado a indicação pisca, verde para 3G e azul para 2G.

Espero que a minha experiência possa ajudar quem lê, se não para escolher a operadora, pelo menos para frisar que é importante checar todas as informações antes de adquirir um serviço desses. Por hora me sinto satisfeito com o Oi Velox 3G, e com a segurança de poder cancelar o serviço a qualquer momento e sem pagar multa.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Dropmusic

Olá!
Hoje não vou escrever muito devido a falta de tempo, vou postar dois links de umas matérias que fiz no passado.
Há uns dois anos atrás procurei uns sites sobre música para escrever, obtive resposta apenas de um, dropmusic. O dono do site, Valdir Antonelli, muito gente boa, me pediu pra fazer uma análise de algum lançamento de cd. Escolhi fazer sobre o então lançamento do último cd do Metallica, Death Magnetic. Aqui está o link.

Depois ele me pediu uma matéria sobre rock peruano. Nessa confesso que fiquei com um pouco de medo, pois não conhecia nada do assunto. Mas como a Internet é uma maravilha pesquisei bastante e me surpreendi com muitas coisas, outras nem tanto. Esse é o link.

Depois disso não escrevi mais, não sei dizer porque também. As duas matérias foram editadas pelo Valdir, nada que tenha me incomodado. Curti demais escrever para o Dropmusic, e depois disso sempre visito o site pra dar uma olhada, sempre tem coisas boas, o link do site também: http://www.dropmusic.com.br.

Quem sabe futuramente volto a escrever nesse ou em outros sites de música, por hora espero que gostem dessas duas matérias.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Olá!

Depois de anos de resistência resolvi criar meu blog. Sempre gostei de escrever, por isso me formei jornalista, e hoje, embora não atue na área sinto necessidade de me expressar. Mais do que me libertar do vício nos joguinhos do facebook decidi fazer incentivado pelo meu irmão, que tem um muito legal onde aborda assuntos culturais e políticos. Aqui pretendo escrever sobre minhas experiências do passado e presente e compartilhar com quem se interesse pelos mesmos assuntos que eu. Vou tentar também me adequar às novas regras da gramática, mas não garanto sucesso de primeira.

Em 2005 concluí minha faculdade de jornalismo, depois de um ano a mais cursando minhas dependências. Uma coisa que marcou muito pra mim foi quando, lá pelo segundo ou terceiro ano do curso, surgiu a notícia da não obrigatoriedade do diploma de jornalista. Naquele momento eu já vivia do dinheiro que tirava tocando com a Versos, do qual me mantenho até hoje e com muito orgulho, por que é bem difícil. Contudo é fácil imaginar a reação dos meus colegas. Revolta geral, afinal o que estávamos fazendo ali então? Eu pensava ainda em conciliar as duas profissões, algo que seria muito mais difícil hoje devido ao tempo que a banda me toma. É indiscutível que o curso me ensinou coisas bem específicas que outros profissionais não dominam, mas daquele momento em diante, e acredito eu, pelo o que vejo, que até hoje os jornalistas perdem boa parte do mercado de trabalho.

Lembro que no meio de tudo isso ainda existia a proibição do estágio para os estudantes da área. Parece que a alegação dos órgãos responsáveis tinha a ver com a responsabilidade do jornalista ao exercer sua profissão. Isso parece ainda mais absurdo do que a não obrigatoriedade do diploma. Bom, se um futuro médico fazendo residência tem em suas mãos responsabilidades que envolvem vida e morte por que o jornalista não pode fazer seu trabalho, ainda mais como estagiário, onde não vai exercer plenamente todas as tarefas designadas a sua profissão e ainda o que fizer vai fazer sobre grossa supervisão? Pelas minhas últimas pesquisas o estágio ainda é proibido, lei que nunca foi e ainda não é respeitada, ainda bem.

O que sei é que hoje existem dois registros de jornalista, o formado e o jornalista precário, que pode exercer livremente a profissão. Como músico tenho uma carteira emitida pela OMB (Ordem dos Músicos do Brasil), onde sou licenciado como “músico prático”, devido à ausência de formação acadêmica. Contudo creio ser diferente. Sou contra a não obrigatoriedade, não por ser formado, até mesmo por que não trabalho na área, acredito que um jornalista entrevistando um economista tem mais capacidade de fazer algo bom do que o próprio economista escrevendo. Isso por que aprendemos os diversos tipos de linguagem, o modo como devemos passas as informações, qual conteúdo realmente interessa, e mais do que isso, o jornalista sabe ser imparcial. Claro que estou me referindo a bons profissionais.

Existem áreas em veículos impressos, TV ou rádio dedicadas a outros profissionais. Penso que em alguns momentos isso seja bom, mas não acho que os jornalistas devem perder seu espaço, por que assim como outros, ele estuda e tem propriedade pra fazer o que faz. Talvez a solução seja fazer com que outros profissionais acumulem aos seus currículos o curso de jornalismo, embora pareça absurda a idéia, valorizaria justamente a profissão.